Zilor se une à Copersucar em campanha “Fogo Zero” de prevenção a incêndios

16/05/2022
Zilor se une à Copersucar em campanha “Fogo Zero” de prevenção a incêndios

Ação Fogo Zero, desenvolvida pela Copersucar em parceria com as suas 35 usinas associadas, busca resguardar 10.890 km² de área de cultivo de cana e de proteção ambiental, área sete vezes maior que a cidade de São Paulo

Maio de 2022 – Fogo Zero foi o nome escolhido pela Copersucar, maior comercializadora de açúcar e etanol do mundo, para a campanha de conscientização contra incêndios no campo, incentivando o cuidado com as áreas de cultivo, vegetação e proteção ambiental das suas usinas associadas. No total, a ação alcançará uma área superior a 10.890 km², extensão superior a sete vezes o tamanho da capital do Estado de São Paulo (1).

O objetivo da campanha é orientar a população sobre como prevenir possíveis focos de incêndio e, em caso de ocorrência, como e a quem comunicar.  Procura explicar também o que causa os incêndios acidentais e como evitá-los, incentiva a denunciar queimadas criminosas e alerta para os danos que os incêndios podem causar para a comunidade.

Os incêndios podem ocorrer durante todo o ano, principalmente em períodos caracterizados pelo clima seco, pouca chuva, ventos fortes e altas temperaturas.  Segundo dados da Defesa Civil, o Brasil ocupa o 4º lugar entre os países da América Latina com maior número de focos de incêndio em 2022. Foram, até agora, mais de 8.546 focos, sendo que entre os biomas brasileiros, o Cerrado foi o mais atingido (38,5%) seguido pela Amazônia (33%) e Mata Atlântica (16%). O Estado de São Paulo, que possui o Cerrado e Mata Atlântica como seus biomas predominantes, registrou 333 focos de incêndio neste ano. Por outro lado, através de monitoramento constante, a Defesa Civil registrou uma diminuição significativa nos últimos três anos. Até 4 de maio de 2022 foram registrados 8.546 focos de incêndio no ano, volume menor que as 9.956 ocorrências de 2021 e dos 14.143 focos em 2020.

Mesmo com um elevado grau de mecanização e tecnologia em seus processos, principalmente nas atividades para a colheita das safras, entre as quais não consta a prática de queima em seus canaviais, as mais de trinta usinas associadas à Copersucar entendem a necessidade de continuar a contribuir com a prevenção de incêndios, fazendo campanhas de educação e incentivo nas cidades onde tem atuação.

“As usinas desenvolvem ações para a proteção ambiental da vegetação nativa, da área produtiva de cana-de-açúcar, da qualidade do ar e da preservação dos recursos hídricos, além do cuidado com as comunidades das regiões em que temos atividade. Os incêndios trazem efeitos negativos para toda a sociedade, para a economia e ao meio ambiente, colocando em risco os moradores, impactando áreas nativas e a biodiversidade. Por isso, apoiamos as nossas usinas associadas a manterem protocolos, treinamentos, plano de ação e campanhas de conscientização para prevenir este tipo de ocorrência de forma a contribuir com uma sociedade melhor”, declarou Maria Cláudia Trabulsi, coordenadora de sustentabilidade e meio ambiente da Copersucar.

Cada uma das unidades produtivas associadas dispõe de equipes brigadistas de prontidão, com treinamento para lidar com qualquer adversidade desta natureza, comunicação interna para troca de informações e segurança, além de possuírem mecanismos para evitar e combater os incêndios acidentais. As usinas contam também com o apoio fundamental dos bombeiros brigadistas das regiões em que estão instaladas.

Zilor e Ascana lançam sistema de combate a incêndios em canaviais

Zilor e Ascana lançam sistema para combate a incêndios em canaviais

Câmeras de alta resolução e cobertura via satélite identificam focos de incêndio com precisão possibilitando ação rápida das brigadas em canaviais

A  população também pode colaborar na prevenção de incêndios avisando a ocorrência de fogo pelo telefone 0800 700 193 0 (ligação gratuita)

A Zilor, em apoio à Ascana (Associação dos Plantadores de Cana do Médio Tietê), promoveu um importante avanço tecnológico em suas operações, com a implantação de um sistema inovador que vai reforçar o trabalho de combate a incêndios nos canaviais de sua região de abrangência.

A novidade, que conta com suporte das empresas 1.5ºC e Cyan Agroanalytics, foi apresentada no dia 7 de abril, em um evento realizado na sede da Ascana, em Lençóis Paulista. O lançamento contou com a presença de associados da Ascana, da Zilor, parceiros agrícolas, empresários, autoridades políticas e representantes de forças de segurança de diversos municípios da região, como Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, Polícia Militar e Defesa Civil.

A nova ferramenta de combate a incêndio é resultado da junção de duas tecnologias. A primeira, implantada pela empresa 1.5ºC, consiste em um sistema de monitoramento composto por quatro câmeras de longo alcance e alta resolução instaladas em pontos estratégicos no topo de torres localizadas em Lençóis Paulista, Pederneiras, Pratânia e Borebi. Com rotação em 360° e movimentação vertical, os equipamentos são capazes de detectar fumaça a quilômetros de distância.

A segunda tecnologia, desenvolvida pela empresa Cyan Agroanalytics, é um sistema de monitoramento via satélite, que também detecta a fumaça e fornece uma série de dados climáticos que possibilitam análises detalhadas das condições de cada área. Após a identificação dos possíveis focos de fogo, as brigadas de incêndio que estiverem mais próximas são enviadas ao local exato por meio de um sistema de georreferenciamento, com as coordenadas enviadas por aplicativo de mensagem.

Com uma área de cultivo de mais de 130 mil hectares de cana-de-açúcar, distribuída em 15 cidades, a Ascana agora conta com um sistema de monitoramento em tempo real para a detecção de fogo, o primeiro do país.

“O trabalho de combate a incêndio faz parte de nossa história. Começa com as boas práticas que mantemos em nossos canaviais, como forma de prevenção. Também temos um grupo de WhatsApp com todas as pessoas que atuam nas frentes (são 200 brigadistas e 123 caminhões-pipa), o que nos auxilia muito no tempo de resposta, que é fundamental. Com a tecnologia cada vez mais acessível, esperamos evoluir ainda mais nessa questão”, avalia Pedro Luís Lorenzetti, diretor-presidente da Ascana.

De acordo com a Associação dos Plantadores de Cana do Médio Tietê (Ascana), o investimento nesse sistema se justifica porque o combate ao fogo nos canaviais, acidental ou criminoso, é um desafio constante para todos os produtores e para as autoridades públicas. Além disso, devido à seca e às geadas do ano passado, os canaviais ficaram mais suscetíveis ao fogo.

A Zilor, os associados da Ascana e os produtores parceiros foram os primeiros a aderir ao Protocolo Agroambiental Etanol Mais Verde, em 2007, que prega a eliminação da queima da palha da cana na colheita. Portanto, a cana é colhida crua, sem o uso do fogo.

“Para os produtores de cana associados à Ascana e os Parceiros Agrícolas da Zilor esse é mais um investimento conjunto no sentido de prevenir e combater os incêndios, que têm aumentado a cada ano. Estamos investindo em tecnologia de ponta, que vai localizar rapidamente os focos e permitir que a ação seja imediata. Outro ponto é a possibilidade de identificar e responsabilizar os causadores, inibindo que outras pessoas cometam esses atos de vandalismo, pois a maioria dos incêndios são criminosos”, completa Cláudio Campanholi, gerente de Parcerias Agrícolas da Zilor.

O serviço de monitoramento por câmeras será integrado a outras ferramentas já existentes de combate ao fogo, como a Plataforma Cyan, que funciona via satélite.

Segundo a Ascana, essa ação integrada entre os dois sistemas vai mostrar em tempo real e com localização exata onde está o foco de incêndio e, a partir das coordenadas, o acionamento dos brigadistas será mais ágil.

Sistema vai detectar em tempo real incêndios em canaviais do centro-oeste paulista — Foto: Ascana/Divulgação

É importante destacar  que a população também pode colaborar na prevenção de incêndios avisando a ocorrência de fogo pelo telefone 0800 700 193 0 (ligação gratuita).

Como a maior parte das ocorrências de incêndio é criminosa, segundo a entidade, as câmeras também poderão ajudar na identificação do causador. Segundo o Corpo de Bombeiros de Lençóis Paulista, a nova tecnologia vai ajudar muito porque o tempo de resposta vai ser reduzido, além de ser possível ter acesso às imagens.

Como funciona

Foram instaladas quatro câmeras de monitoramento, de longo alcance e alta resolução, em pontos estratégicos. Os equipamentos foram instalados em Lençóis PaulistaPederneirasBorebi e Pratânia.

As câmeras giram em 360 graus, com movimento rotacional, e cada giro tem um minuto de duração. O equipamento também tem a movimentação vertical e, quando uma câmera detecta a fumaça, outra é direcionada para o mesmo ponto, o que garante a definição da coordenada.

A detecção do local onde está o foco de incêndio pode ser feita em três minutos. Assim que detectado um sinal de fumaça, os controladores do sistema vão acionar imediatamente as equipes de brigadistas por meio de um aplicativo de mensagens e a equipe que estiver mais próxima do local vai iniciar o atendimento da ocorrência.

Para a Zilor, começar sua 76ª safra podendo contar com esta ferramenta de ponta e de alta tecnologia é importante para o combate aos focos de incêndio. “A maior parte das ocorrências de incêndio é criminosa e as câmeras vão nos dar agilidade no combate e a possibilidade de identificar quem foi o causador. Associado a isso, temos a Campanha Juntos Contra o Fogo e o lançamento do 0800 para que a comunidade nos ajude no combate ao fogo”, disse Claudio Campanholi, gerente de Parceiras Agrícolas da Zilor.

Para o Sargento Bergamasco, comandante do Corpo de Bombeiros de Lençóis Paulista, a nova tecnologia vai ajudar muito porque o tempo de resposta vai ser reduzido e vai ser possível ter acesso às imagens. “Hoje a gente recebe a ocorrência pelo 193 e, agora, tendo as imagens, vamos poder monitorar as áreas e definir o que preservar e por onde começar. Por exemplo, se a fumaça inundar uma rodovia, isso pode colocar a vida das pessoas em perigo e agora vamos saber isso com precisão”, comentou.

Como onde tem fumaça tem fogo, os controladores vão acionar imediatamente as equipes de brigadistas das agrícolas associadas por meio de um aplicativo de mensagens e a equipe que estiver mais próxima do local vai iniciar o atendimento da ocorrência. No ano passado, devido à seca e as geadas, os canaviais ficaram mais suscetíveis ao fogo, e esses fatores motivaram a Ascana a fazer investimentos em tecnologias que possibilitassem a detecção do foco de incêndio logo no início, permitindo a intervenção mais rápida dos brigadistas, minimizando assim os danos.

 

A população também deve fazer a sua parte

Para evitar que os focos de incêndio ocorram é importante que cada um faça a sua parte. Em muitos casos, o fogo nas plantações começa nas áreas de limite do canavial, nas ruas do entorno ou nas rodovias, provocado por ações inadequadas como jogar bituca de cigarro no mato, descarte do lixo de forma incorreta, soltura de balões, entre outras atividades ilegais. Um simples papel de alumínio jogado em uma vegetação seca associado aos raios solares, pode facilmente iniciar um incêndio.

E a população tem um papel fundamental neste combate, denunciando queimadas ou práticas criminosas. Por isso, as usinas associadas à Copersucar investem em ações de conscientização para mudar o comportamento e as atitudes que potencializam riscos de incêndio.

É só ligar: 0800 700 193 0 (ligação gratuita)

 


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